quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Uma incógnita, eu sei.

Falta, muita falta me faz, da bagunça dentro de casa, da minha criança me chamando de irmãe, do cheiro da fronha, do cheiro bom do edredon, do frio nas tardes de sábado e domingo.
A saudade aperta a cada instante, e a minha essência cada vez mais se extingue.
Aquilo que me encantou há um tempo atrás, hoje me entristece a todo momento. Eu preciso me sentir única outra vez, preciso enxergar amor nos seus olhos. Não confiar mais em você dói em mim. Dói tanto que não posso suportar. Sinto falta de todos aqueles planos que eu ACREDITAVA que se concretizariam, sinto falta de ser prioridade, falta de me sentir a pessoa mais amada do mundo. E não sei lidar com promessas quebradas. Porque enquanto promessas, os planos ainda são futuros. Quando quebradas, os planos também se quebram e dão lugar à falta de confiança e tristeza. Sinto falta daqueles desenhos pra mim, falta de quando tudo o que você fazia não parecia fazer por obrigação. Sinto falta de quando tudo o que você fazia, se dedicava de corpo e alma. Sinto falta de quando enfrentava o mundo por mim. E hoje, me vejo perdida, por depender tanto de você e por isso, estar perdendo tudo o que eu contruí sozinha. Você me mudou tanto que hoje já não pareço mais a mesma pessoa. Eu só queria que você voltasse a enfrentar o mundo por mim, que voltasse a ser aquela pessoa que eu acreditei que você era. Só pra eu ficar bem. Só para o nosso bem. E se te cobro tanto nesse momento, é porque o meu amor precisa.

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