sábado, 21 de maio de 2011

01:01

Sabe, às vezes me sinto inconsolável, largada, apenas sobrevivendo e não vivendo. E dias assim me proporcionam momentos ruins, com músicas ruins, acontecimentos ruins. Mas sei lá, quando a lua está ali, eu olho pra ela, quando o sol está ali, eu olho pra ele, quando a chuva cai, eu não abro o guarda-chuva, enfim, eu melhoro por mim mesma, não há situação que me faça isso, mas vem de dentro. Eu aprendi a lidar com a saudade, aprendi a lidar com a distância, claro que nunca vou deixar de chorar sempre que for embora, mas eu já consigo parar, já consigo pensar em outras coisas. Eu sei que na teoria a gente evolui, muda, mas na prática é tudo realmente ao pé da letra, você muda sem ao menos ter explicações de porquê e pra quê. Caramba, meus princípios são os mesmos, mas minhas ideias e opiniões mudam a todo momento. Não sei dizer se evoluem, mas mudam. Só de pensar que daqui a algumas semanas eu já vou ter 18 anos e que minha infância simplesmente...acabou. Eu não sei o que fazer, sinceramente, chorar, sair gritando, me esperniar, enterrar minha infância (já que eu ainda não aprendi que o passado não faz mais parte do meu presente).
Sei que agora é nova vida, digo, nova maneira de viver, além de maioridade, são coisas novas pra mim...tudo muito novo. E quero conhecer toda essa novidade, quero viver tudo isso tendo em mente que eu não só tenho como vou aceitar. Afinal, é minha vida, minha maneira de viver, tudo isso faz parte da minha essência.

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